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Embora o problema de bexiga hiperativa seja pouco conhecido, ele é muito comum, acometendo 15% a 20% da população de ambos os sexos, embora predominantemente em mulheres. Os principais sintomas são: urgência urinária (acompanhada ou não de incontinência urinária), aumento de frequência das micções diurna e noturna.  Quando não tratado adequadamente, pode provocar grande piora na qualidade de vida do paciente, criando uma dependência de suas atividades coyidianas com proximidade do banheiro. A bexiga hiperativa é um problema neuromuscular, que ocorre quando o músculo principal da bexiga (detrusor) se contrai de forma involuntária durante a fase de enchimento da bexiga. Quando isso ocorre, o paciente tem vontade súbita de urinar, mesmo não estando com a bexiga repleta. Entre os problemas causadores da bexiga hiperativa temos: lesões traumáticas da medula espinhal, hérnia de disco, AVC, esclerose múltipla, infecção urinária, cálculos na bexiga, entre outros. Quando não existe um fator desencadeante, o quadro é denominado bexiga hiperativa idiopática e é a forma mais comum na população. O tratamento disponível é dividido em três modalidades: terapia comportamental, medicamentos e cirurgia. A escolha do modo mais adequado para cada paciente depende da intensidade dos sintomas e do quanto a doença está interferindo em sua qualidade de vida. De qualquer forma sempre há orientações de micção e introdução de medicações.