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Mesmo sendo considerado um procedimento de baixa complexidade, um dos exames mais temidos entre os homens é a biópsia da próstata. É indicada para pacientes que apresentam suspeita de câncer de próstata após uma avaliação clínica e laboratorial completa do urologista.

Através da biópsia é possível diagnosticar o tumor de próstata, retirando-se amostras do tecido prostático para identificar células cancerígenas no local. O exame é solicitado pelo médico urologista quando são detectadas alterações como elevação do PSA - antígeno prostático específico -, toque prostático alterado, ressonância nuclear da próstata alterada ou lesões pré-malignas.

Após uma anestesia local e sedação anestésica, uma pequena sonda de ultrassom é inserida pelo ânus e, após alcançar a próstata, a sonda expõe e utiliza uma agulha de biópsia para coletar amostras do tecido.

Geralmente, o procedimento é realizado nos centros de serviços de radiologia especializados. Apesar do grande temor entre os pacientes é praticamente indolor, durando cerca de 10 a 15 minutos.

Após a realização do exame, alguns cuidados devem ser tomados, como manter repouso relativo por dois dias e evitar relações sexuais por 7 dias. Dor na região do exame e pequena perda de sangue pelo ânus são comuns, além de pequena quantidade de sangue na urina e esperma por algumas semanas.

Mesmo que pacientes saudáveis dificilmente apresentem complicações após a realização da biópsia, o urologista deve ser procurado em caso de febre, grande perda de sangue ou retenção urinária