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Apesar dos recentes avanços da ciência, que vêm permitindo uma vida normal às pessoas com HIV+, a AIDS ainda não tem cura. Prevenir a doença continua sendo o maior dos desafios.

Na década de 80, quando foi descoberta, receber diagnóstico de HIV+ era como uma sentença de morte. Atualmente a preocupação da população diminuiu bastante, mas segundo os infectologistas de todo o Brasil: ainda vivemos uma epidemia de AIDS.

As estratégias para conter o problema continuam. Em 2014, a Unaids, vinculada à Organização das Nações Unidas, lançou as metas 90-90-90, a serem alcançadas até 2020: que 90% dos infectados conheçam sua condição, que 90% dos soropositivos sejam tratados e que 90% dos tratados tenham carga viral zerada.

O uso do preservativo (camisinha) continua sendo a principal forma de prevenção. Uma outra forma menos conhecida é a PrEP, profilaxia pré-exposição, que visa impedir a multiplicação do vírus no corpo. A PrEP combina dois antirretrovirais e tem eficácia comprovada para impedir a transmissão com poucos efeitos colaterais. Ela foi liberada pelo Ministério da Saúde em 2017 e será ofertada na rede pública aos grupos mais vulneráveis — homossexuais sem parceiro fixo, profissionais do sexo e usuários de drogas injetáveis.

Além de conhecermos as causas e formas de transmissão da doença, é fundamental sabermos também os métodos para prevení-la.