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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de testículo é responsável por 5% do total de casos de câncer entre os homens. Quando detectado precocemente, tem cura em até  90%, com baixo índice de mortalidade. Apesar de raro, atinge pacientes entre os 15 e 50 anos, podendo ser confundido com orquiepididimites, inflamação dos testículos e dos epidídimos,  transmitidas sexualmente. Os principais sintomas do câncer de testículo são: nódulo INDOLOR no testículo sem sintomas urinários associados. Muitas vezes não há sintomas quando o tumor está em estágio inicial. O diagnóstico é feito com exame físico dos testículos e confirmado com ultrassonografia do escroto. Há pacientes com maior chance de contrair a doença, que merecem maior atenção: histórico familiar, lesões e traumas na região e criptorquidia. O autoexame dos testículos é importante para o diagnóstico precoce. Pequenas alterações de tamanho e consistência do testículo podem ser detectadas nesse exame. O tratamento é inicialmente cirúrgico. O testículo atingido é retirado inteiro ou, em raras situações, apenas parte dele. Função sexual e reprodutiva do paciente normalmente são mantidas quando o outro testículo é saudável. Após a cirurgia, o médico pode optar por acompanhamento apenas, radioterapia ou quimioterapia, a depender de cada caso. Não há nenhum programa de prevenção para esta doença no Brasil, devido à baixa incidência. Caso sejam observadas alterações, um urologista deve ser sempre consultado.