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Disfunção Erétil é definida como a incapacidade persistente em obter e manter uma ereção suficiente, que permita uma atividade sexual satisfatória. Essa condição, tida como benigna, afeta de forma importante a qualidade de vida do paciente e de sua parceira sendo uma queixa comum em consultórios de urologistas. Tal problema afeta homens independentemente de sua escolha sexual.

Quais são os fatores de risco para Disfunção Erétil? Quem são os pacientes com mais chance de ter esse problema?

  • Doenças do coração, veias e artérias
  • Diabetes Mellitus
  • Hipertensão
  • Sedentarismo (não realização de atividade física)
  • Obesidade
  • Fumantes
  • Colesterol / Triglicérides aumentados
  • Alterações hormonais (principalmente testosterona)
  • Pós operatórias (principalmente cirurgias de retirada da próstata e outros órgãos da pelve)

Disfunção erétil é sempre de “fundo emocional” (psicogênica)?

A Disfunção Erétil (DE) é tratada por muitos como doença psicológica ou mesmo como uma doença que vem com a idade, mas problemas de ereção podem esconder muitos outros significados. Quanto mais novo for o paciente, maiores as chances de que a D.E. seja psicogênica. A partir dos 50 anos aumenta muito a chance de haver uma doença real e diagnosticável que explique a D.E.

E como é feita a primeira avaliação do paciente com Disfunção Erétil?

Anamnese (é a conversa/entrevista inicial do médico)

Uma boa anamnese revela muitos fatores de risco como: doenças pregressas, obesidade, fumo, drogas e medicações em uso. É importante lembrar que em pacientes com mais de 50 anos a disfunção erétil serve como um sinal de alerta para possíveis doenças cardíacas e do sistema venoso/arterial.
É neste momento que será avaliado se a Disfunção Erétil tem “fundo emocional” ou se é causada por alguma doença.

Exame Físico

No exame físico é procurado algo visível que explique essa disfunção como alterações penianas, de testículo ou próstata.

Exames de laboratório

O paciente deve ser sempre avaliado com exames de sangue que mostrem a parte metabólica (colesterol, glicemia e triglicérides) e também a parte hormonal (testosterona e outros hormônios que alteram a função sexual).

Existem diferentes tratamentos para a Disfunção Erétil (DE)?

O tratamento vai depender do tipo de DE diagnosticada.

D.E. psicogênica

Terapia psicológica de forma isolada ou associada ao tratamento com medicações (Tratamento geral).

D.E. origem hormonal

Reposição de testosterona quando indicado.

D.E. outros motivos não identificados

Tratamento geral

Há um Tratamento Geral para os pacientes com DE? Como ele é feito?

Medicações via oral

Necessitam de estimulação sexual para que a ereção ocorra. O mais famoso deles é o Viagra que é contra indicado em pacientes que utilizam vasodilatadores cardíacos (Isordil / nitratos).

Injeções Intracavernosas

É a segunda forma de tratamento. Possui eficácia de 70%, mas a taxa de desistência é de até 60%.

Cirúrgico (Prótese Peniana)

Indicado a todos os pacientes que não tiveram boa resposta com os dois primeiros tratamentos. Existem próteses semirrígidas ou próteses infláveis que apresentam taxas de satisfação que variam entre 70% e 87% dos casos.