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Você já ouviu falar em dor pélvica crônica? A síndrome pode atingir tanto homens quanto mulheres, podendo causar disfunção sexual em ambos. O problema impacta fortemente na qualidade de vida do paciente e é caracterizado por dor pélvica persistente com duração de mais de três meses. Entre os homens, os sintomas mais recorrentes são dor ou desconforto no períneo, área suprapúbica, pênis e testículos, além de disúria (dor ao urinar) e dor ejaculatória. Sistematicamente, os portadores da dor pélvica crônica apresentam mialgia (dor muscular), artralgia (dor articular) e fadiga inexplicada. Já entre as mulheres, o problema pode ter causa ginecológica, como endometriose, adenomiose, pólipo, mioma uterino, varizes pélvicas, entre outros quadros. Causas não ginecológicas incluem: síndrome do cólon irritável, constipação crônica, hérnias, cistite intersticial, entre outras. O tratamento para a síndrome é específico para a causa do problema, podendo sempre ser também realizada fisioterapia pélvica. Ela trabalha recursos terapêuticos manuais (relaxamento), liberação miofascial, reeducação postural global, massagem perineal, termoterapia, eletroterapia (TENS), cinesioterapia e biofeedback negativo.