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O número de casos no Brasil tem aumentado de maneira preocupante. De 2006 para 2015, o número de casos da doença saltou de 2,4 para 6,9 (por 100 mil habitantes).

Os jovens e os homossexuais ainda correspondem a grande parte das vítimas do HIV. Em muitas casos, o início da vida sexual ainda ocorre sem o apoio familiar e sem qualquer orientação sobre sexo seguro. De acordo com o Ministério da Saúde, homens que fazem sexo com homens e mulheres trans formam o grupo dos mais vulneráveis. Os dados atuais informam também que: ocorre 21 casos em homens (45% homossexuais) para 10 em mulheres; de 2006 para 2015, a taxa de detecção entre homens jovens (20 a 24 anos) saltou de 15,9 para 33,1 /100 mil habitantes.

Entre os jovens, a utilização de preservativos mantém-se baixa por uma percepção equivocada de que o risco de infecção é baixo. A pouca realização de teste de HIV também preocupa. Isso retarda o diagnóstico e propaga mais vírus na população. Das cerca de 830 mil pessoas infectadas pelo vírus no país, 115 mil ainda estão sem diagnóstico.

A camisinha continua sendo o método mais eficaz para prevenir não só a infecção pelo HIV, bem como de outras DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). É importante que volte a aumentar o número de campanhas de conscientização para que o cuidado (prevenção) também aumente.