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Para muitas mães, o parto normal é a maneira ideal de findar o período da gravidez. No entanto, pode iniciar-se algo bastante inconveniente: a incontinência urinária. 

O problema atinge cerca de 50% das mulheres e ocorre principalmente pelas grandes alterações musculares do assoalho pélvico, responsável pela sustentação de órgãos como a bexiga. 

Os principais fatores que causam essas alterações são trabalho de parto prolongado e/ou induzido, número de partos anteriores da paciente, bebês maiores de 4kg, além da dificuldade do parto em si. 

É comum que o problema surja nos primeiros dias após o parto e que a recuperação se dê naturalmente nas semanas seguintes. Alguns cuidados como evitar a ingestão de bebida alcoólica e estimulantes como o café  podem tornar mais confortável este período de maior incontinência. 

 Em casos de incontinência persistente, recomendam-se exercícios fisioterápicos (exercícios de Kegel) que atuam no fortalecimento da musculatura pélvica.

Para casos mais severos, a cirurgia de reparação do períneo, bem como a colocação do “sling”, uma pequena tela de material sintético, podem melhorar muito a qualidade de vida da paciente. 

 Para saber qual tratamento é o mais eficaz, sempre procure um urologista.