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A palavra perdão significa remissão de pena, ofensa ou de dívida. Mas o ato de perdoar é muito mais complexo do que isso. Perdoar faz parte de toda e qualquer relação humana e é uma das melhores formas de demonstrar generosidade a alguém. Quem não perdoa entende que mantém o outro não liberto, mantendo-o em culpa. Na realidade, quem mais sofre é a própria pessoa. Não perdoar faz permanecer com a dor, causando-lhe mal. Não saber perdoar nos mantêm aprisionados a sentimentos ruins, como a raiva e ressentimento. Ao contrário, saber perdoar liberta feridas do passado e deixa pra trás qualquer carga emocional negativa. E não perdoar faz mal à saúde? Segundo especialistas, pessoas em constante estado de raiva e ressentidas sofrem de maior estresse físico e psíquico, ocasionado por liberação extra de alguns hormônios. E adianta em algo perdoar somente “da boca para fora”, chamado de perdão racional? É uma forma de esquecer dos problemas, mas não resolvê-los. Vale mesmo a pena o perdão emocional, quando deixamos as sensações negativas. O benefício real para o corpo acontece somente nessa situação, diminuindo estresse, níveis de cortisol e, em última instância, melhorando a saúde do coração e de todo o corpo. Enfim, perdoar ou pedir perdão não é fácil, mas é necessário para o bem-estar. Relaxamento e sensação de auto controle também acompanham-se desse ato. O perdão também aumenta a oxitocina (hormônio do relacionamento), serotonina e a dopamina, (neurotransmissores que melhoram o humor), melhorando globalmente a imunidade. Vamos praticar a arte de perdoar?