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Fimose é a dificuldade de expor a glande (“cabeça”do pênis), levando a vários problemas: dificuldade para urinar, dores na região genital, incômodos com a higiene local (sujeira e mau cheiro), além de aumentar a chance de infecção urinária. Geralmente, a doença é mais comum em meninos recém-nascidos, podendo desaparecer nos três anos de idade. A pomada, inicialmente usada no tratamento de alguns pacientes, só é efetiva para “descolar” a pele do prepúcio da glande, a que chamamos de aderência balano-prepucial. A pomada não resolve as situações em que a pele do prepúcio estrangula a glande, impedindo sua exposição. Esses casos só serão resolvidos com cirurgia (postectomia). Nesse procedimento, é realizado retirada do excesso de pele e a glande fica livre e exposta. O tratamento varia conforme o tipo de problema e a idade do paciente. A cirurgia só é recomendada quando pomadas não resolvem e há claros incômodos decorrentes da fimose. Exames pré-operatórios raramente são pedidos. A cirurgia é feita em centro cirúrgico, sob sedação e dura em média 45 minutos. Após a cirurgia, não há grandes limitações para o paciente, pedimos apenas para que evite exercícios intensos e situações de risco para colisões com a região operada. Dor não é uma queixa comum. Roupas íntimas mais apertadas após a cirurgia são úteis, já que evitam que o órgão balance, gerando desconforto. Em relação à abstinência sexual, recomenda-se que o paciente fique quatro semanas sem sexo após a cirurgia. Após o procedimento, cirúrgico inchaço e vermelhidão são normais na região peniana e irão sumir em alguns dias. Higienização com água e sabonete e curativos simples com gazes são suficientes. Por fim, os médicos têm utilizado suturas (pontos) que caem sozinhas depois de um período, mas em alguns casos é preciso retornar ao consultório para sua retirada. Seu médico vai orientá-lo de acordo com o seu caso.