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O câncer de rim é um dos mais frequentes do aparelho genitourinário, representando cerca de 3% das doenças malignas nos indivíduos adultos. Também conhecida como hipernefroma ou adenocarcinoma renal, a doença geralmente atinge indivíduos entre 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais frequente em homens. Foram identificados alguns fatores predisponentes: tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, história familiar, síndromes clínicas (predisposição genética) como Doença de Von Hippel-Lindau, Birt Hogg- Dubé, Leiomiomatose familiar, doença renal cística adquirida, diálise, além de uso prolongado de analgésicos. Dessa forma, são recomendadas algumas medidas preventivas, como interrupção do tabagismo, controle pressórico, dieta saudável, atividades físicas regulares e controle do peso para prevenção da obesidade. A maioria dos pacientes com câncer de rim não apresenta sintomas. Apenas 5% têm os “sinais clássicos” dessa doença: hematúria (presença de sangue na urina), dor lombar e massa palpável no abdome. Outros sintomas: febre, falta de ar, emagrecimento e dores ósseas, porém são inespecíficos. A maioria dos tumores renais é diagnosticada ainda em fase inicial, o que aumenta as chances de cura. O tipo mais frequente é o carcinoma de células claras. Cerca de 20% são localmente avançados (acomete linfonodos – gânglios regionais próximos ao rim) e 25% já apresentam metástases ao diagnóstico em órgãos como pulmões, ossos e fígado. Para diagnóstico do câncer de rim é necessário algum exame de imagem: ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética. O tratamento cirúrgico é o mais utilizado, dependendo das condições clínicas do paciente, do tamanho da lesão, da extensão da doença, do tipo histológico e de outros critérios prognósticos. A retirada de todo o tumor é fundamental e pode ser realizada na maioria dos pacientes com cura para a doença.