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O Cateter Duplo J é um grande conhecido dos pacientes que sofrem de pedras (cálculos) renais. Tem este nome por apresentar as duas extremidades em forma da letra J, sendo utilizado para livre drenagem de urina pelo ureter, canal que liga o rim à bexiga. Uma extremidade do J ancora-se na pelve renal, enquanto a outra curva-se no interior da bexiga. É utilizado especialmente em pós-operatórios de cirurgias urológicas do rim ou nos ureteres, compressões de bexiga ou ureter por tumores abdominal; cálculos obstruindo a drenagem de urina dos rins; lesões do ureter por trauma externo (como  tiros e facadas) ou internos (cirurgias ginecológicas por exemplo); estenose congênita (ao nascimento) ou adquirida do ureter. O tempo de permanência do cateter duplo J deve ser avaliado pelo urologista, no entanto ele pode ficar no ureter por até 3 meses, com riscos gradativamente aumentados de calcificar e ele próprio virar “um problema”pro paciente. Enquanto estiver com o cateter, o paciente pode fazer o que lhe for conveniente. Pode comer o que quiser, fazer exercícios e ter uma vida relativamente normal. Apesar de, em teoria, não limitar a vida do paciente, há alguns sintomas muitos clássicos que o paciente pode sentir enquanto estiver com o cateter: urina avermelhada (melhora com aumento da ingestão de líquidos), dores lombares e na região da bexiga e vontade de urinar a todo momento. Além disso, os analgésicos e/ou anti-inflamatórios devem ser tomados de acordo com as orientações do urologista. Antibióticos não são obrigatórios. O médico urologista é o responsável pela colocação e também pela retirada do cateter duplo J e deve orientar o paciente quanto aos cuidados que deve ter para amenizar os possíveis desconfortos.