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Nefrectomia parcial robótica é o procedimento cirúrgico que utiliza o robô para retirar parte do rim, podendo incluir a glândula adrenal, gordura perirenal e linfonodos. Normalmente, quando o rim é acometido por um tumor maligno, a retirada apenas do tumor se faz necessária, para manter esse órgão, sendo recomendada como principal forma de tratamento curativo. Em locais onde está disponível, é indicado uso da robótica para o procedimento.

Assim como em um vídeo game, o robô replica os movimentos que o cirurgião faz, não tendo autonomia para nenhum movimento automático. Portanto não existe o risco de perder-se o controle. A cirurgia robótica é uma opção tecnicamente mais avançada à cirurgia laparoscópica, leigamente chamada “cirurgia com furinhos”.  O equipamento conta com um filtro de movimento que elimina possíveis tremores do cirurgião, de maneira que não sejam repassados para o paciente durante a cirurgia. Existem várias aplicações para a cirurgia robótica renal: tumores; infecções graves acometendo o rim (ex: pielonefrite xantogranulomatosa), falência de unidade renal, na presença de sintomas como infecção ou dor, câncer de pelve renal ou ureter, transplante renal e outras doenças renais em estágio avançado, como calculose (pedras), cistos e etc. O termo nefrectomia parcial é utilizado em referência à retirada apenas do tumor, preservando o rim, enquanto a nefrectomia radical fica reservada para casos de remoção total por câncer ou doença grave e irreversível do órgão. Atualmente, a radical geralmente poupa a glândula adrenal da retirada. As vantagens da cirurgia robótica são: movimentos mais precisos, com técnica mais apurada, menor trauma renal e menos complicações intra e pós-operatórias. Além disso, há mais rápida recuperação pós-operatória, menor sangramento, menor tempo de internação hospitalar e menos dor, além de resultados estéticos melhores. Na dúvida, consulte sempre um especialista. Clique aqui para saber mais sobre Cirurgia Robótica