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Segundo estudos, estima-se que mais da metade dos homens tenham algum tipo de problema na vida sexual. Entre os mais comuns, estão a disfunção erétil e as ejaculações precoce, retardada ou retrógrada. É possível conviver com qualquer um desses distúrbios e tratá-los. Confira!

A impotência sexual (incapacidade de iniciar ou manter uma ereção durante o ato sexual) atinge cerca de 15 milhões de brasileiros de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), sendo causada por fatores físicos ou psicológicos.
Cada caso deve ser analisado minuciosamente pelo urologista, que deve avaliar a origem do problema e sugerir o tratamento, que vão desde exercícios físicos específicos até medicamentos.

Outros distúrbios que atormentam o homem são as ejaculações: precoce, retardada e retrógrada. Na ejaculação precoce, a mais comum, a autoestima do homem é diretamente afetada e pode estar associada à disfunção erétil. O problema se caracteriza pelo déficit do controle voluntário sobre a ejaculação.

Existem dois tipos de ejaculação precoce, a primária, que ocorre desde o início da vida sexual do paciente, e a secundária, quando o homem adquire o problema depois de ter tido relações satisfatórias por anos.

O tratamento com medicamentos nos casos secundários é mais efetivo do que nos primários. Antidepressivos em baixas doses são recomendados para este tipo de disfunção, pois baixam a ansiedade, condensam as secreções e diminuem a excitabilidade. Nunca é útil apenas medicamentos sem uma boa orientação sexual, dada pelo urologista.

Na ejaculação retardada, o homem demora muito para atingir o orgasmo e às vezes nem consegue alcançá-lo. Para ser considerada uma disfunção sexual, esse distúrbio deve ocorrer com frequência e causar um incômodo real. O tratamento adequado é a terapia sexual.

A ejaculação retrógrada ainda é pouco conhecida e seu principal sintoma é a redução – ou ausência - do jato de esperma. Nesse caso, o sêmen, ao invés de ser lançado para fora da uretra, volta na direção da bexiga. Essa situação normalmente é acompanhada de dor ou desconforto e pode resultar na infertilidade do paciente.

Traumas da bexiga, esclerose múltipla, diabetes, procedimentos cirúrgicos na próstata e uso de medicamentos no tratamento de doenças cardíacas são as principais causas da ejaculação retrógrada.