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A Doença de Peyronie, apesar de não ser muito frequente, pode ser motivo de desconforto com a autoimagem, podendo causar também dor peniana, dificuldade de penetração sexual ou até mesmo impossibilidade de consumá-la.

O que é a Doença de Peyronie?

Consiste em uma curvatura do pênis em ereção, que pode causar dificuldade ou mesmo o impedimento da penetração, podendo estar associada ou não à dor quando o pênis está ereto.

Por que surge esse problema?

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Durante a relação sexual, pequenos traumas nos corpos cavernosos (responsáveis pela ereção) podem levar a formação de placas fibrosas, que ao cicatrizarem encurtam esse lado do pênisprovocando a tortuosidade.

Como medir a gravidade de uma Doença de Peyronie?

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Para que se possa fazer uma boa avaliação é muito importante uma foto do pênis em ereção para observar a curvatura peniana. Curvas de até 45 graus (como da figura) podem ser corrigidas com pequenos procedimentos cirúrgicos.

Uma vez diagnosticado, qual a chance de regressão? E de piora?

A Doença de Peyronie piora em 1/3 dos casos, fica estável em 1/3 dos pacientes e melhora no terço restante.

Quais os tratamentos sugeridos?

Clínico

O tratamento inicial da Doença de Peyronie pode ser feito com medicações via oral (Colchicina / Vitamina E) com o intuito de estabilizar a tortuosidade peniana, evitando sua piora. Muitas vezes há regressão e o paciente não se incomoda mais com uma pequena tortuosidade residual.

Cirúrgico

Esse tratamento é indicado em pacientes com tortuosidade importante que afete a qualidade de sua relação sexual. Tanto o paciente pode relatar dor durante a relação quanto sua(seu) parceira(o). Este tipo de tratamento é indicado quando o tratamento clinico não foi eficaz.

A principal cirurgia para correção da Doença de Peyronie é chamada Nesbit e tem como objetivo encurtar o lado contrário à placa fibrosa, diminuindo o ângulo da tortuosidade.