O câncer de próstata (CaP) é o sexto tumor maligno mais comum em números de casos novos, sendo o terceiro câncer mais encontrado em homens de todo o mundo. Esse panorama ainda é pior quando nos homens europeus, americanos e de algumas partes da África onde é o primeiro tumor em incidência.
O Tumor maligno da próstata é o mais frequente nos homens acima dos 50 anos de idade, ficando atrás somente dos tumores de pele. Sua incidência aumenta com o envelhecimento. No entanto, com os novos métodos de diagnóstico e com a popularização das avaliações periódicas da próstata é cada vez mais comum encontrarmos câncer de próstata em pacientes mais novos, até mesmo aos 40 anos de idade.
Ainda não se tem o conhecimento de toda a verdade sobre esse tema. O que se sabe é que a testosterona não induz o aparecimento de CaP, mas pode estimular seu crescimento. Por esse motivo, um dos tratamentos possíveis para o câncer de próstata é zerar a produção de testosterona do próprio individuo, seja com hormônios dados ao pacientes, ou operando (o nome dessa cirurgia é orquiectomia bilateral).
É realizado um exame físico completo no paciente, incluindo toque retal da próstata. Entre os exames de sangue é obrigatória a solicitação de PSA.
Realiza-se exame físico completo no paciente, incluindo toque retal da próstata. Entre os exames de sangue é obrigatória a solicitação de PSA.
Depende muito de cada caso. Em alguns pacientes já é válido solicitar Biópsia de Próstata de imediato. Outros casos podem ser levados com acompanhamento mais próximo do PSA e outros ainda, podemos solicitar Ressonância Magnética da próstatapreviamente a biópsia de próstata. A melhor ressonância para diagnóstico é a multiparamétrica e com 3 Tesla para melhor definição das imagens.
A Biópsia de próstata é feita com o paciente sedado (anestesiado) e deitado de lado de forma confortável. É feita uma ultrassonografia (USG) com entrada pela região do ânus. Esse USG guia uma pequena agulha que penetra a próstata e colhe pequenas amostras de tecido. A biópsia é de extrema importância no diagnóstico do câncer de próstata, sendo ainda o ÚNICO método 100% confiável quando positivo, desde que analisado por um patologista competente.
Após diagnóstico com a biópsia, precisa-se estadiar o paciente, ou seja, determinar a extensão deste tumor na próstata:
Os tratamentos diferem quanto ao local de acometimento do tumor.
1. Cirurgia – Chamada Prostatectomia Radical. Principal opção de tratamento curativo, principalmente para pacientes mais jovens, com expectativa de vida > 10 anos e para tumores pouco agressivos. A cirurgia pode ser realizada de forma convencional aberta ou com ajuda de Robô (Cirurgia Robótica).
2. Radioterapia Externa – Opção a cirurgia como tratamento curativo. Expectativa de vida > 10 anos, com contraindicações cirúrgicas ou para pacientes que não aceitem as taxas maiores de disfunção erétil e incontinência urinaria da Prostatectomia. É feita em várias sessões totalizando mais de um mês de tratamento.
3. Observação vigilante – Pacientes com tumores pouquíssimos agressivos na biópsia e para pacientes que não aceitam a cirurgia.
4. Braquiterapia – Opção a Radioterapia Externa para próstatas pequenas, em pacientes sem sintomas urinários.
5. Hormonioterapia – Pacientes com sintomas urinários e que não aceitam nenhum outro tipo de tratamento.
1. Radioterapia Externa – É a principal forma de tratamento em combinação com Hormonioterapia.
2. Cirurgia – Opção para pacientes selecionados com provável Radioterapia Externa complementar.
3. Hormonioterapia – Pacientes com sintomas com grande extensão tumoral.
1. Hormonioterapia – Opção padrão não curativa, podendo ser cirúrgica (orquiectomia bilateral) ou com aplicações de injeção de hormônio em doses mensais ou trimestrais.
2. Quimioterapia – A quimioterapia é a segunda opção na falha da Hormonioterapia.