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A prevalência estimada do vírus HPV no Brasil é de 54,3%, segundo o Projeto POP-Brasil. No entanto, entre 2014 e 2017, menos de 4,9 milhões de meninas tomaram a segunda dose contra o HPV, totalizando 48,7% na faixa etária entre 9 e 14 anos. Muito pouco para uma campanha que objetivava 100% de vacinação. O Ministério da Saúde está realizando uma nova campanha de conscientização, convocando 10 milhões de adolescentes de todo o país para tomar a vacina, prevenindo diferentes subtipos de HPV (são mais de 200), evitando alguns tumores como câncer de colo de útero, da boca e garganta e da região anal. São 16 mil casos de câncer de colo do útero por ano e 5 mil mortes de mulheres pela doença – praticamente todos evitáveis na ausência do HPV. Além disso, mais de 90% dos casos de tumor anal e 63% dos de pênis são atribuíveis a esse agente infeccioso. Grande parte dos cânceres de boca também são associados a esse vírus. O HPV é transmitido sexualmente e vive nas mucosas dos seres humanos: vulva, vagina, colo de útero, pênis e boca. Aos poucos, ele pode levar ao crescimento de lesões externas (condilomas/verrugas) ou alterações das células do órgão hospedeiro, levando aos tumores. Exame físico de rotina masculino e feminino (Papanicolau) ajudam a detectar precocemente a doença. Saiba mais sobre HPV e vacinação: https://drdanilogalante.com.br/consulta/hpv-vacinacao/