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Um problema muito frequente em mulheres que acabaram de se tornar mães é a incontinência urinária. A seguir, saiba mais sobre essa condição.

Incontinência urinária significa uma incapacidade de armazenar e controlar a saída da urina. As perdas são diversificadas, podendo variar em frequência e quantidade de líquido expelido.

Existem vários fatores que contribuem para esta doença. O principal é o enfraquecimento dos músculos pélvicos da mulher. Ocorre com maior frequência na gestação, após nove meses suportando o peso da barriga e também depois de passar pelo esforço de expelir o bebê (nos casos de parto normal). O número de gravidezes (e principalmente de partos) aumenta a chance de ocorrer incontinência. Obesidade materna, peso do recém-nascido (mais de 4 quilos); o uso de fórceps e um longo período de trabalho de parto são outros fatores importantes na ocorrência da incontinência.

É importante ressaltar que a incontinência urinária é comum nos primeiros dias após o parto, durando no máximo 4 semanas. No entanto, se isso permanecer, é necessário consultar um urologista. O tratamento inicial consiste em exercícios de fisioterapia, voltados para reforçar os músculos perianais.

Em casos mais graves, pode ser necessária a colocação de um dispositivo na bexiga, que visa recuperar o controle da urina.

Tendo dúvidas, consulte sempre um urologista.