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Você já ouviu falar em Prostatite? Pois é um quadro comum, que surge quando a próstata se encontra inflamada, geralmente com infecção bacteriana associada. Os sintomas são variáveis, podendo incluir febre, dor/ardência para urinar e dor na região do períneo (entre o escroto e o ânus).

Na verdade, PROSTATITE consiste num grupo de doenças que apresentam sintomas semelhantes, relacionadas sempre à inflamação da próstata. Existem quatro tipos: Prostatite Aguda, Prostatite Bacteriana Crônica, Prostatite não Bacteriana Crônica ou Síndrome da Dor Pélvica e, por fim, Prostatite Inflamatória Assintomática.

A Prostatite Aguda pode ocorrer tanto em homens jovens como em idosos e constitui uma infecção bacteriana da próstata, sendo as mesmas que causam as populares cistites (em homens e mulheres). Os sintomas são febre, calafrios, dificuldade para urinar, dor pélvica, urina turva, mal-estar, dores musculares e nas articulações. Quando os sintomas são intensos, o paciente precisa ser internado. A Prostatite Aguda tem cura e o tratamento é feito com administração de antibióticos por um período médio de quatro semanas.

A Prostatite Bacteriana Crônica é uma possível complicação de prostatite aguda não devidamente tratada. O quadro é mais brando e os sintomas mais sutis. Normalmente, as queixas dos pacientes se restringem à: disúria (incômodo ao urinar), vontade de urinar frequentemente e mal-estar. As bactérias que causam a Prostatite crônica são, geralmente, as mesmas da aguda e o tratamento é semelhante (antibióticos). Pacientes que apresentam infecção recorrente podem necessitar de tratamento mais prolongado.

A Prostatite não Bacteriana Crônica ou Síndrome da Dor Pélvica pode causar qualquer sintoma urológico, com desconforto na região pélvica. Trata-se de um diagnóstico de exclusão, só podendo ser dado após descartadas as possibilidades de Prostatite bacteriana e outras causas para dor pélvica, tais como tumores, infecções urinárias, hemorroidas e doenças testiculares.

Os sintomas dessa variação de Prostatite incluem os mesmos da variação Prostatite crônica: dor pélvica, desconforto anal e incômodo nos testículos. Não há tratamento específico para a síndrome da dor pélvica crônica. Quando não é possível descartar uma Prostatite Bacteriana Crônica, quatro semanas de antibióticos é o tratamento indicado. Quando não é possível determinar a causa da dor, o tratamento se limita ao uso de analgésicos.

Por final, a Prostatite Inflamatória Assintomática não causa sintomas. As manifestações brandas que podem aparecer nesse caso são micções frequentes, desconforto perineal, sensação de queimação durante a micção ou dor na região da bexiga que podem durar vários meses ou anos. Para um diagnóstico preciso, é necessária a realização de uma biópsia da próstata.