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A inflamação da próstata (prostatite), relacionada principalmente a hiperplasia benigna da próstata (aumento da glândula, mas sem câncer), ocorre por infecção por bactérias comuns a outras infecções urinárias. Também está relacionada ao uso de sondas urinárias, fimose, estreitamento de uretra e a biópsia de próstata).

A inflamação provoca um crescimento anormal da glândula, causando dor, desconforto e impedindo a passagem da urina. Em sua maioria, os casos de prostatite têm relação com infecções bacterianas, mas o problema também pode ser causado por vírus, fungos e outros agentes.

Os dois principais tipos de prostatite são a aguda e a crônica. No primeiro caso, a condição é causada por uma infecção bacteriana com quadro de piora do padrão urinário: urinar mal, com dificuldade, com jato mais fraco, frequência urinária aumentada, além de febre, calafrios e dores pelo corpo.

A prostatite crônica está relacionada a dores crônicas pélvicas que afetam os pacientes. Pode apresentar-se com dores na região do períneo, do pênis ou até do escroto. Geralmente, esses pacientes ficam muito tempo sentindo o incômodo antes de procurarem um médico para fazer o diagnóstico.

O diagnóstico da prostatite é realizado com base na história e sintomas do paciente. O exame de toque retal (dor na próstata) é proibido na prostatite aguda, por risco de piora da infecção e sepse. O urologista também pode solicitar exames complementares para exclusão de outras condições com mesmos sintomas: cultura de urina e exames de sangue.

O tratamento da prostatite varia de acordo com a causa do problema e pode incluir antibióticos a longo prazo (pelo menos 30 dias), bloqueadores alfa, agentes anti-inflamatórios, massagem da próstata e suplementos naturais como vitamina A, C e E, antioxidantes e zinco.

Para prevenir a prostatite, alguns hábitos de vida saudáveis e conscientes podem ser adotados: usar preservativos, bons hábitos de higiene, manter uma dieta saudável, praticar exercícios regularmente, ingerir bastante água, entre outros.