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Segundo dados atualizados do Ministério da Saúde, os idosos representam 14,3% da população brasileira, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. Em 2030, o número de idosos deve superar a faixa etária dos 0-14 anos. Em 1991, a ONU criou a data de hoje com o objetivo de chamar a atenção da população mundial para as questões do envelhecimento, destacando a necessidade de proteção e de cuidados com essa população.

Vamos aproveitar a data para falar sobre os principais problemas urológicos dos idosos? 

 

Disúria (dor ao urinar): normalmente relacionada a infecção urinária, pode ser um dos sintomas da hiperplasia prostática benigna, câncer de próstata, lesões na uretra ou câncer de bexiga. 

 

- Bexiga hiperativa: problema neuromuscular, que ocorre quando o músculo da bexiga (detrusor) contrai-se involuntariamente durante a fase de enchimento da bexiga. Então o paciente tem vontade súbita de urinar, mesmo não estando com a bexiga repleta.

 

Bexiga neurogênica: ocorre quando a bexiga funciona de maneira desordenada, podendo trazer graves problemas ao sistema urinário. Pode ser secundária a diversas doenças, como: Acidente Vascular Cerebral, Tumor cerebral, Paralisia Cerebral, Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, Lesão medular, Mielodisplasia, cirurgias pélvicas extensas, Diabetes Melitus.

 

– Hiperplasia Prostática Benigna: é caracterizada pelo crescimento nodular da próstata por ação da testosterona. Ocorre compressão da uretra com dificuldade na passagem da urina, acarretando piora na qualidade de vida do paciente.

 

- Câncer de próstata: a idade avançada é um dos fatores de risco para essa neoplasia ( 75% dos casos registrados no mundo ocorrem em pacientes acima dos 65 anos). A única forma de otimizar a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce, por isso o checkup anual é fundamental. 

 

- Insuficiência renal: é a perda de capacidade dos rins de filtrar o sangue e remover excessos de substâncias nocivas ao corpo. Assim, esses órgãos deixam de remover e equilibrar os fluidos do corpo humano. Dentre os sinais de insuficiência dos rins, listamos: dor lombar, diminuição da produção de urina, inchaço (não só dos membros inferiores, mas de todo o corpo), sonolência, falta de fome, falta de ar, náusea, dor no peito e convulsões. Em casos mais graves, o paciente poderá passar por hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal.

 

A visita anual ao urologista é fundamental para prevenção e detecção precoce de diversas doenças, por isso não deixe de fazer os exames preventivos.