Um casal é considerado infértil quando, após um ano de relações sexuais frequentes, desprotegidas e bem distribuídas ao longo do ciclo menstrual, não ocorre gestação.
O casal deve ser abordado conjuntamente, de forma que a infertilidade é do casal e não de um dos cônjuges. Sempre é avaliada a histórias pessoal dos dois e então analisadas todas as possíveis causas de infertilidade: uso de medicações, cirurgias anteriores, doenças pré-existentes, tipo de trabalho exercido, uso de anabolizantes e uso de terapia de reposição de testosterona.
Nos exames laboratoriais, avaliamos hormonalmente: a função da tireoide, os níveis de testosterona e todos os hormônios que entram no eixo de produção da testosterona (como FSH e LH, produzidos pela hipófise e responsáveis por regular a atividade dos ovários e testículos), o estrógeno e a progesterona, dois hormônios femininos diretamente envolvidos no processo da gravidez.
O tratamento da infertilidade sempre consiste em tratar o fator que está deteriorando a fertilidade. Isso ocorre também quando a causa é hormonal. Um exemplo típico é o paciente infértil por baixos níveis de testosterona. Nesse caso, é feito uma terapia para estímulo de produção de testosterona pelo próprio corpo.
Quando não existe uma causa definida ou há impossibilidade de correção, indica-se os métodos de fertilização assistida.