No verão, crescem as chances de infecção de urina, decorrente da presença anormal de bactérias nas regiões do trato urinário.
A doença é muito mais comum no sexo feminino, com até 90% dos casos. Isso se deve, principalmente, ao fato da uretra feminina ser mais curta (cerca de 5 cm) em relação a do homem. A uretra feminina também é muito próxima ao ânus, “moradia” das principais bactérias urinárias. Por último, as mulheres apresentam variações no nível de estrogênio, que causam a queda dos micro-organismos que protegem a região urinária.
O verão traz diversos fatores que propiciam a doença: exposição à umidade, como o uso de roupas de banho molhadas durante o dia todo; queda da resistência com a adoção de alguma dieta nova, fazendo com que o organismo se desequilibre e baixe sua proteção ou piora na hidratação e menos cuidado com a saúde em geral.
O calor também aumenta a desidratação, concentra a urina e facilita a fixação de bactérias na parede interna da bexiga, propiciando infecções. É a época de consumir pelo menos dois litros de água diários.
Os principais sintomas da infecção urinária são:
- Ardor na uretra ao urinar;
- Aumento da vontade de ir ao banheiro diurna e noturna;
- Sensação de esvaziamento não total da bexiga;
- Dor no púbis;
- Sangue na urina e alteração do aspecto urinário (cor escura, com aparência turva e odor forte);
- Febre, queda do estado geral e dor lombar podem ocorrer nos casos mais graves, a que chamamos Pielonefrite.
Não se esqueça: na dúvida, consulte sempre um especialista.