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O principal tratamento para o câncer de próstata localizado é o cirúrgico, que consiste basicamente na extração da glândula, das vesículas seminais e do ductos deferentes. Esse procedimento pode ser feito de forma convencional (aberta), com incisão no abdômen desde o umbigo até a púbis, por laparoscopia ou ainda por cirurgia robótica. Em comum, todas as alternativas têm o mesmo objetivo principal: a retirada de toda a próstata.

Robótica 

Apesar de ter um custo mais elevado e não ser coberta pelos planos de saúde, a cirurgia robótica tem menores níveis de dor, sangramento no pós-operatório (menor índice de transfusão sanguínea)  e necessidade de UTI. O paciente tem uma internação hospitalar mais curta e, consequentemente, uma recuperação mais rápida para retornar às atividades cotidianas

As chances de cura para todas as modalidades são semelhantes, mas há vantagens quanto ao tempo mais rápido para recuperação de potência sexual e continência urinária. 

 Radioterapia e HIFU

A radioterapia pode ser usada de forma primária, como primeiro tratamento, ou adjuvante, após o procedimento cirúrgico, nos casos em que este não tenha sido suficiente para curar o tumor. O método tradicional prevê a aplicação de doses baixas, em dias alternados, durante um período de 45 dias.

Já o HIFU ("ultrassom focalizado de alta intensidade") tem sido especialmente indicado para tumores de dimensões reduzidas em próstatas pequenas e que sejam localizados. A técnica visa a inserção na glândula de uma agulha que emite ondas de radiofrequência, cuja função é a de provocar um aumento da temperatura do tumor, induzindo a um processo de degeneração das células cancerígenas.

Quanto aos resultados, independentemente do tipo de tumor que acomete a próstata, o controle é feito por meio do exame de PSA, comparando-se índices de antes e depois do tratamento.