Uma das dores mais fortes registradas na medicina é a derivada dos cálculos renais, as famosas “pedras nos rins”.
A incidência desta condição é mais comum em homens, aparecendo em cerca de 12% dos indivíduos adultos, mas também é vista em mulheres (5% delas), principalmente na faixa etária dos 20 aos 40 anos de idade.
As crises de dor normalmente surgem quando alguma pedra formada no rim se locomove para o trato urinário, obstruindo a passagem da urina em alguma região, como o próprio rim ou o ureter.
Em caso de suspeita de cálculo renal, o diagnóstico é realizado através de exames, como os de raio x, ultrassonografia do trato urinário ou tomografia computadorizada de abdômen.
O tratamento é geralmente tentado em casa, com analgésicos ou antiespasmódicos e costuma melhorar boa parte das crises. Porém, em casos mais graves, com pedras maiores, dores persistentes ou infecção associada, a opção do médico é pela cirurgia, normalmente feita por endoscopia, ou seja, “pelo canal” e sem cortes. Fragmentam-se os cálculos com laser para que haja remoção física destes.
Vale lembrar que beber água previne a formação de cálculos renais, pois a ingestão constante de líquidos, especialmente água, diminui sua formação. Beba pelo menos 2 litros diariamente. Porém a ingestão de líquidos não tem influência sobre os cálculos já existentes.
Então, se você sente dores e suspeita que pode sofrer de cálculo renal, consulte um especialista.