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A infecção por HPV é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais comuns, ficando atrás apenas das infecções por Clamídia e da Gonorreia, principais causadores de infecção da uretra. Também chamado de “Human Papiloma Virus”, ele pode infectar de forma “silenciosa”, isto é, sem sintomas. O vírus pode ficar alojado (latente) e repentinamente aparecer em forma de lesões. Isso pode ocorrer mesmo depois de muito tempo. O HPV genital é transmitido principalmente pelo contato direto de pele com pele durante o sexo (vaginal, oral ou anal). Para transmissão é necessário lesões visíveis. A doença se espalha através do sangue. Estima-se que existam mais de 200 subtipos de HPV, porém, a minoria destas (cerca de 14) causam lesões, sendo precursoras de câncer de colo de útero, garganta ou ânus. Saber o subtipo não é passo obrigatório para o tratamento. Entretanto, em alguns casos de dúvida, essa informação pode ser conseguida com os testes de PCR e captura híbrida. O  HPV surge na forma de verrugas (elevadas na pele) ou lesões planas (manchinha branca ou acastanhada), podendo coçar ou não. Ocasionalmente a lesão só é visível com uso de lente de aumento, usada nos exames de colposcopia, vulvoscopia e peniscopia. Por isso, se você apresenta verrugas ou lesões na região genital, é importante buscar uma consulta de ginecologista ou urologista para complementação diagnóstica. O tratamento é feito por meio da destruição total das lesões, com pomadas ácidas ou por meio de cauterização com bisturi elétrico, método preferido pelo Dr. Danilo Galante. A recorrência das lesões por HPV é alta. Por isso aconselha-se retornos trimestrais do paciente ao urologista / ginecologista para exames de controle. Prevenir é tão importante quanto tratar! O Ministério da Saúde já disponibiliza vacina quadrivalente (contra 4 subtipos), para meninos e meninas, a partir dos 13 anos. A vacina para homens adultos, sexualmente ativos, também é recomendada como forma de prevenção do aparecimento de verrugas genitais e anais, tanto para quem não tem lesões como para quem já as tratou. Confira mais informações sobre HPV e vacinação